Há décadas, muitas organizações vêm se beneficiando dessa que talvez seja a mais disseminada ferramenta da qualidade existente. O ciclo de melhoria PDCA (do inglês: Plan – Do – Check – Act) tem seu sucesso conquistado pela sua simplicidade, eficácia e praticidade.

Base estrutural da norma ISO9001, o ciclo permite a melhoria contínua e estruturada de processos e organizações dependendo da abrangência com o qual é implementado.

Sabemos como é difícil atingir resultados mesmo que tenhamos tido um planejamento das ações. Como imaginar, então, chegar a melhores resultados sem um planejamento bem feito e estruturado. Por isso tudo começa no “P” de planejamento.

No entanto, é preciso disciplina para que o planejamento seja executado. É preciso ter recursos, pessoas capacitadas e gestão para a boa implementação. Essa é a etapa do “D” de “Do”, fazer em inglês.

Podemos ser bons planejadores, mas não sabemos adivinhar o futuro. Portanto, é de se esperar que nem tudo planejado tenha realmente acontecido como aspirávamos. Por isso, o “C” de “check”, ou seja, a verificação. Imaginar que fomos perfeitos no planejamento e na execução é uma ilusão. Por isso, é preciso instrumentos de controle e verificação. Assim, falhas e desvios poderão ser identificados.

O ciclo se fecha quando damos o devido tratamento aos desvios encontrados. É o “A” do Act, a ação que impactará no próximo “P”, tornando o PDCA um ciclo virtuoso de melhoria contínua.

Pense agora em sua empresa. Todos os processos estão planejados? Sua equipe foi preparada e executa o planejamento proposto? Existem instrumentos de verificação e controle eficazes que garantem a identificação de problemas quando eles ocorrem? E uma vez identificados, são tratados na sua causa, além das ações imediatas tomadas para resolver o problema?

Caso não teve segurança em responder todas as perguntas acima, reflita sobre o assunto, pois retrabalho e desperdícios são simples exemplos do que pode estar reduzindo a lucratividade e competitividade de sua empresa.