Por Luciano Zorzal – 02/10/2025
A ilusão da intuição
Muitos empresários ainda tomam decisões baseados em “feeling” ou em conversas rápidas de corredor. Isso pode funcionar em alguns momentos, mas cedo ou tarde leva a erros caros. Dados não são luxo: são o alicerce da boa gestão. Empresas que não operam com indicadores claros e práticas consistentes de acompanhamento acabam ficando presas ao improviso e desperdiçando recursos.
Não é pequeno o número de empresas que admitem não usar indicadores de forma consistente. Ou seja: decisões estratégicas são tomadas sem base sólida.
Por que tantas empresas falham em usar indicadores
- Métricas complexas demais: muitos criam relatórios cheios de dados que ninguém entende ou acompanha.
- Falta de cadência: olhar para indicadores só em reuniões anuais é o mesmo que dirigir olhando pelo retrovisor.
- Ausência de governança: sem dono para cada número, os dados perdem credibilidade.
- Cultura reativa: as equipes não entendem o porquê das métricas e veem o acompanhamento como cobrança, não como ferramenta de melhoria.
Estrutura e prática de acompanhamento contínuo
Não basta definir KPIs e esperar que funcionem sozinhos. O que diferencia empresas bem-sucedidas é a estrutura de acompanhamento disciplinado:
- Indicadores claros e objetivos: cada número precisa estar ligado a uma meta estratégica.
- Fóruns de acompanhamento regulares: reuniões semanais ou quinzenais que garantem cadência e ajuste de rota.
- Responsáveis definidos: cada indicador precisa ter um dono que acompanha e responde por ele.
- Planos de ação vinculados: cada variação relevante nos números precisa gerar ação imediata, não apenas registro.
Cultura data-driven: mais do que números
Implementar indicadores não é apenas criar relatórios, é mudar a cultura da empresa. Cultura data-driven significa que cada decisão é discutida com base em evidências, e não em opiniões. Para isso, é essencial:
- Reunir líderes e equipes em fóruns regulares de acompanhamento.
- Dar transparência aos números, para todos enxergarem a mesma realidade.
- Transformar cada indicador em um plano de ação prático.
Conclusão: dados como ativo estratégico
Empresas que ignoram o potencial dos indicadores seguem gastando mais, crescendo de forma frágil e sofrendo com decisões imprecisas. Já aquelas que estruturam um acompanhamento contínuo e disciplinado constroem previsibilidade, clareza e resultados sustentáveis.
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