Por Luciano Zorzal – 28/11/2025

 

O mito da autonomia total

Nos últimos anos, muitas empresas passaram a valorizar a autonomia dos times, e com razão. Dar liberdade para decidir e agir é essencial para formar profissionais maduros e acelerar resultados.

Mas há um erro sutil (e perigoso) que tem custado caro a muitos líderes: confundir autonomia com abandono.

Autonomia sem direção vira desorganização. Quando o líder “solta demais” e desaparece do acompanhamento, o time perde foco, o resultado se dilui e a cultura se fragmenta.

Liderar não é controlar tudo, mas também não é sumir.

 

O papel da direção clara

Um time autônomo precisa de norte, critério e cadência. Autonomia só funciona quando o time entende o que é prioridade, quais são os indicadores que medem sucesso e com que frequência o resultado será acompanhado.

Dar direção é mostrar o caminho e as regras do jogo. É garantir que cada colaborador saiba:

· O que deve ser entregue (meta e indicador);

· Por que aquilo é importante (conexão com o resultado da empresa);

· Quando e como o progresso será acompanhado (rituais semanais).

Sem isso, o discurso da autonomia vira confusão.

 

A falsa sensação de “liberdade”

Quando o líder se afasta demais, a equipe até sente, num primeiro momento, uma sensação de liberdade. Mas rapidamente isso se transforma em insegurança e falta de clareza. Sem acompanhamento, as pessoas não sabem se estão no caminho certo, e começam a trabalhar mais por medo do erro do que pela busca do resultado.

Autonomia não é ausência de gestão. É presença sem dependência.

Empresas maduras são aquelas em que o time se sente livre para decidir, mas dentro de um sistema claro de acompanhamento e prioridades.

 

A liderança que acompanha sem controlar

O líder que dá direção entende que acompanhar não é vigiar, é apoiar e garantir foco. Reuniões curtas e rituais semanais ajudam a manter a equipe alinhada, sem tirar a autonomia. É nesse equilíbrio que nasce a confiança: o time sabe que tem espaço para agir, mas também tem suporte e clareza para decidir.

Boas práticas de acompanhamento incluem:

· Revisar resultados e indicadores semanalmente;

· Refletir sobre o que funcionou e o que precisa mudar;

· Reforçar prioridades e remover obstáculos;

· Reconhecer boas decisões e aprendizados.

 

O perigo do abandono disfarçado de confiança

Muitos líderes acreditam que “não acompanhar é sinal de confiança”. Na prática, isso é um erro. Confiar não é deixar o time solto, é criar um ambiente onde todos sabem o que é esperado, e têm o suporte necessário para entregar.

Quando o acompanhamento desaparece, o resultado também desaparece. E o que era para ser autonomia se transforma em isolamento.

 

Conclusão: autonomia com direção é o que gera resultado

Autonomia de verdade nasce da combinação entre liberdade e direção. O papel do líder é garantir que a equipe tenha espaço para agir, mas dentro de uma estrutura que gere aprendizado, responsabilidade e ritmo.

Empresas que acertam nesse equilíbrio crescem com mais consistência, menos ruído e mais engajamento.

Se você quer desenvolver líderes que acompanham com método e constroem autonomia com responsabilidade, fale com a Zorzal. Vamos ajudar sua empresa a criar equipes que pensam, decidem e entregam com clareza e propósito.

https://gestaoconectada.zorzal.com.br/

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