Por Luciano Zorzal – 07/10/2025
O mito de que produtividade é fazer mais coisas
Quando o assunto é produtividade, muita gente ainda confunde volume com resultado. Passa o dia inteiro ocupada, mas sem gerar impacto real. O problema não é falta de esforço, é falta de foco.
Produtividade não é sobre trabalhar mais horas, e sim sobre fazer melhor uso das mesmas horas. É alinhar tempo, energia e prioridades com o que realmente gera resultado para a empresa, seja no escritório ou no home office.
Por que tantas pessoas se esforçam e mesmo assim não produzem mais
- Falta de clareza do que é prioridade: tudo parece urgente, então nada é importante.
- Ausência de indicadores pessoais: o profissional não mede o que realmente importa.
- Rotina desorganizada: tempo gasto em tarefas operacionais sem retorno direto.
- Reuniões e interrupções em excesso: energia desperdiçada em assuntos que não movem o resultado.
Empresas sofrem com isso todos os dias. A equipe trabalha muito, mas o resultado não acompanha o esforço. E essa sensação é ainda mais visível no home office, onde a fronteira entre o profissional e o pessoal é mais tênue e as distrações são constantes.
O método de Eisenhower: o que é realmente importante
O presidente americano Dwight Eisenhower costumava dizer: “O que é importante raramente é urgente, e o que é urgente raramente é importante.”
Essa frase deu origem ao método de Eisenhower, uma forma simples e poderosa de priorizar tarefas. A ideia é separar o que precisa ser feito imediatamente daquilo que apenas parece urgente, mas não gera resultado. Em outras palavras: parar de reagir a tudo e começar a agir de forma intencional.
Aplicar esse método significa organizar o tempo com propósito, e isso vale tanto para quem está no escritório quanto para quem trabalha em casa. Profissionais produtivos não vivem apagando incêndios; eles reservam espaço na agenda para o que realmente move o negócio.
Como aplicar essa lógica dentro da empresa
- Defina o que é resultado para cada área: produtividade começa quando há clareza sobre o que deve ser medido.
- Crie indicadores simples e visíveis: tempo médio de entrega, retrabalho, atrasos evitados, cada área pode medir o seu.
- Organize a semana com base em prioridades, não urgências: dedique blocos de tempo para o que é realmente importante.
- Reduza distrações: interrupções, notificações e reuniões sem pauta drenam energia e quebram o ritmo.
- Revise resultados semanalmente: medir é ajustar o foco; sem medir, a empresa vive no achismo.
Produtividade no home office e no presencial
No home office, o desafio é manter disciplina e ritmo sem a estrutura física da empresa. No presencial, o risco é cair em interrupções constantes e falta de foco. Em ambos os casos, a produtividade vem da clareza do propósito e do uso inteligente do tempo.
Empresas que criam rituais de acompanhamento, revisam prioridades e mantêm indicadores simples de performance ajudam seus times a produzir mais, sem precisar estender o expediente.
Produtividade não é sobre onde se trabalha, mas como se trabalha.
A cultura da produtividade sustentável
Produtividade não é sobre pressão, é sobre organização e consciência. Uma empresa produtiva não é aquela em que todos correm o tempo inteiro, mas aquela onde todos sabem por que e para onde estão indo.
Quando a cultura de medir resultados e revisar processos se instala, o mesmo time, com as mesmas horas, passa a gerar muito mais. Não por mágica, mas por método.
Conclusão: o poder de medir para crescer
Empresas que querem crescer precisam abandonar o mito da correria e adotar o ritmo da clareza.
Focar em indicadores de produtividade, usar o método de Eisenhower para priorizar e estabelecer rituais semanais de medição transforma esforço em progresso e rotina em resultado.
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